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Casa de Ciência do Degredo

A comunidade Quilombola do Degredo possui belíssimas riquezas naturais e biológica, onde é extraída a fonte de sustento para subsistência da comunidade como a pesca e agricultura e outros. Essas práticas são passadas de geração a geração.

 

Devido ao rompimento da barragem de dejetos da Samarco, a comunidade do Degredo está passando por diversas mudanças. Porém a comunidade não possui acesso a nenhum museu de ciência para preservar o conhecimento tradicional. 

O projeto busca oferecer a comunidade um local para transmissão de conhecimento de ciências ambientais e agrarias 
e incentivar o conhecimento da ciência que uni os conhecimentos tradicional quilombola e da ciência ocidental. O público alvo do projeto são as crianças, jovens e adultos da comunidade.

O projeto poderá aproveitar do conteúdo produzido pelo Plano Básico Ambiental Quilombola elaborado pela ASPERQD - Associação dos Pescadores e Extrativistas e Remanescentes de Quilombo do Degredo, com programas para incentivos práticas culturais, documentação botânica e o livro de medicina tradicional do Degredo. 

O objetivo do projeto é criar um local onde os membros da comunidade possam buscar conhecimento para aprendizagem como uma forma de desenvolver a autoestima, confiança e perspectiva de futuro através do conhecimento básico da ciência naturais.

A meta é poder criar uma casa da ciência onde poderemos oferecer a comunidade livros de pesquisa, microscópio para verificações, exposições audiovisuais para os comunidade majoritariamente iletrada, mini-aulas, bate papo para o público livre nos finais de semanas para os visitantes do local. Ensino de forma gerais sobre conhecimentos de botânica, cadeia alimentar e os impactos da ação do homem na natureza e na preservação do meio ambiente.

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Meu nome é Felipe Leite Soares da Silva, sou natural do Rio de Janeiro, tenho vinte e sete anos, estou morando na zona rural de Linhares, localizado ao norte do estado do Espírito Santo, moro com minha mãe que se chama Maria Lira Leite e irmã que se chama Thaisa Maria Leite Soares. 

Eu sou um jovem que gosta de praticar esportes, ir muito a praia, viajando e está sempre em contato com a natureza. Tenho um sonho de me tornar um bom profissional e poder proporcionar para minha família tudo que eles lutaram para me oferecer com muito esforço. Atualmente acredito que trabalhar e estudar tem sido a melhor escolha para poder alcançar meus objetivos e planos.

Eu e minha família somos descendentes de uma comunidade remanescente do quilombo do Degredo. Essa comunidade possui cerca de 16 km de extensão onde é banhada pelo oceano atlântico e pelo rio Ipiranga. A comunidade quilombola do Degredo possui aproximadamente de 500 habitantes, onde são divididas em 12 troncos familiares, os 12 aglomerados familiares estão localizados na extensão do território. 

A Comunidade do Degredo possui muitas tradições passadas de pai para filho e de mãe para filha. Nessa comunidade encontramos pescadores em água salgada e água doce, de forma artesanal para a própria subsistência. A tradição da pesca está intimamente vinculada ao desenvolvimento de crescimento das crianças e jovens da comunidade, nela onde aprendemos a pescar, nadar, a navegar em arco a remo, onde são feitos, os apetrechos para pesca de forma artesanal. A comunidade também possui um forte vínculo com a agricultura. O cultivo da terra, possibilita que as famílias retirem da terra seus alimentos. 

A comunidade do Degredo busca preservar as suas danças e festas tradicionais como a falia de reis, festas de são benedito e festas juninas entre outras. A principal festividade que vem sendo resgatado a fortificado nos últimos anos na comunidade é a Dança de Jongo, uma dança tradicional dos escravizados que é usado como festejos nas celebrações. O jongo é considerado um bem imaterial da região sudeste do Brasil.

Em novembro de 2015 a Comunidade quilombola do Degredo começou a enfrentar a maior dificuldade da sua história.  O crime da SAMARCO, com o rompimento da barragem de fundão chegou ao município de Linhares e seu rejeito contaminou toda a costa marítima onde fica localizada a Comunidade Quilombola. Desde 2015, devido à comprovação da contaminação do mar, pesca na região foi proibida, que era  principal fonte de renda, aprendizado, tradição e lazer da comunidade. Durante esse período, os pescadores tiveram prejuízo não apenas financeiros com a perda de sua principal fonte de renda mas também psicológicos.

Passando alguns meses, a comunidade começou a perceber que água vinda das bombas no subsolo estava ficando completamente amarelada, barrenta, e com cheiro forte de ferro. O Rio Ipiranga também começou a ficar completamente amarelado. Após análise da água dos poços da comunidades, descobrimos que a quantidade de metais pesados estava muito elevada, tornando a agua imprópria para o consumo humano, animal e vegetal, impossibilitando qualquer criação ou cultivo em nossa comunidade.

Minha história

Estou em busca de parcerias

Estou em busca de:

Livros de ciências 

Equipamento básicos de ciência 

Materiais de exposição: (Datashow, notebook, fones de ouvidos, banner para exposição)

Kit de matérias para visitantes 

Criar parcerias com instituições de ensinos para metodologia de exposição.

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